Na indústria automotiva, os compósitos podem ajudar a reduzir o arrasto aerodinâmico, a resistência ao rolamento e o peso do veículo, oferecendo mais flexibilidade em termos de formato do painel do que os materiais tradicionais, como o metal.
Mas, apesar dessas vantagens, o custo significativamente maior de materiais e fabricação de compostos continua sendo um dos maiores obstáculos na substituição de elementos estruturais de aço, particularmente em veículos de produção em massa, onde o custo é mais importante do que para veículos de alto desempenho e baixo volume de produção, onde os compostos são agora amplamente utilizados.
Os compósitos são simplesmente uma combinação de dois ou mais materiais, naturais ou artificiais, com diferentes propriedades físicas e químicas que têm melhor desempenho em conjunto do que como materiais individuais.
Os materiais componentes individuais não perdem totalmente suas identidades únicas: eles integram e conferem suas propriedades mais valiosas para aprimorar o produto ou resultado final, como maior eficiência, resistência ou durabilidade.
Os compósitos de polímero contêm agentes de reforço, tipicamente fibras, dentro de uma matriz de polímero. Esses compósitos reforçados com fibra normalmente incorporam fibras sintéticas, como fibras de vidro ou carbono, e a matriz de polímero é geralmente uma resina termofixa, como uma resina epóxi ou poliéster, que endurece irreversivelmente durante a cura térmica ou química.
O composto mais difundido e conhecido para aplicações automotivas e aeroespaciais é o polímero reforçado com fibra de carbono.